Como família, o que temos feito com o nosso tempo?

Outro dia, assistindo a um filme americano, observei uma cena típica de café da manhã entre uma família normal.
A mãe preparando algumas panquecas, a mesa farta com suco, cereais e pães entre outras coisas. Todos estavam sentados a mesa conversando e depois de satisfeitos, cada um tomou seu rumo para iniciar o dia. Pai e mãe foram para o trabalho e os filhos para a escola. Quem de nós consegue isso hoje em dia, não digo a mesa farta, me refiro a sentar a mesa e tomar um simples leite com café conversando com os membros da família?
Acordamos apressados, corremos o dia inteiro e quando nos sobra um tempo, usamos em função única, nunca em função da família.
Percebo que alguns pais, ao longo da semana, se organizam para freqüentar uma academia, jogar futebol, fazer terapia, porém não dispõe de um tempo para seus filhos. A rotina da casa e o ato de “cuidar” não superam as necessidades afetivas de seu filho.
Hoje vemos filhos órfãos de pais vivos. A rotina da casa está tão dinâmica na ação do cuidar, alimentar, vestir que não sobra tempo para conversar, brincar, viver em família.
Você pode me perguntar: – Mas como organizar o tempo para poder ser presente na vida do meu filho?
Precisamos transformar o tempo, seja ele qual for em ações produtivas e prazerosas para a família.
- Perder um capítulo da novela em função de brincar com seu filho é ganhar na afetividade do relacionamento de vocês.
- Levar seu filho, às vezes, com você ao futebol é ganhar no vínculo afetivo que se fortalecerá.
- Sentar para ouvi-lo, dar atenção e ter paciência para fatos que ele conta, não é perder tempo, é ganhar na qualidade do relacionamento.
Traga seu filho para a dinâmica da casa, quando ele se sente útil dentro do contexto familiar, ele valoriza tudo ao seu redor, e a relação fica mais saudável e feliz.
Uma criança que é ouvida na infância se tornará um adolescente falante, que contará em casa o que anda fazendo fora dela, pois ele saberá que em sua família existem pessoas que o escutam e que dialogam.
Precisamos valorizar a relação familiar. A família é a base, a responsável por transmitir os valores morais e sociais. Pensem nisso em cada atitude que terão com seus filhos.
Fonte: Débora Corigliano – Psicopedagoga
http://www.supernanny.com.br/materia_mae.aspx?id=45
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PEDOFILIAS DAS ALAGOAS
Deixei a poeira baixar um pouco para poder escrever, com base nas reportagens veiculadas nacionalmente, sobre os episódios de pedofilia ocorridos na vizinha cidade de Arapiraca, no Estado de Alagoas.
Minha preocupação aqui não é traçar uma análise psicossocial do caso, fazendo uso de diversos teóricos em metodologia determinada. Não; quero apenas bater um papo sobre o assunto debaixo dessa mangueira, no sítio Caçamba, em Chã Preta/AL.
Em primeiro lugar, nunca devemos confundir pedofilia com homossexualidade. Desculpem-me os homofóbicos, mas não há ligação alguma entre as duas práticas.
Culpar o diabo ou forças diabólicas por ter causado tudo isso, é ser crédulo o bastante. Essa não é minha tarefa.
Talvez, serei mal interpretado ao final desse pequeno texto, mas tentarei enxergar o fenômeno da pedofilia por outro ângulo. Confesso-lhes que tentarei não deixar-me levar pelas emoções midiáticas.
Acredito que as emoções midiáticas abarcam-nos no sentido de direcionar-nos a um único olhar. Lembre-se, condenar a igreja é diferente de condenar aos padres pedófilos e vice versa.
Não vejo o papa como o culpado maior; não vejo o celibato como o principal causador dos atos obscenos da pedofilia. De certo modo, as vítimas e seus familiares não seriam negligentes? Apenas pergunto.
Engraçado é que tem muitas lideranças protestantes por aí em particular, aproveitando o ensejo das pedofilias alagoanas para angariarem fiéis católicos, desiludidos, revoltados e vergonhosos com os casos dentro da madre igreja.
Engraçado é que muitas dessas lideranças esquecem que entre os escolhidos protestantes, existem casos semelhantes, claro que em menor escala, mas se levarmos em conta os casos de roubalheira e prostituição, o universo protestante não fica muito atrás não.
Viu que rimou? Pois é, quero olhar com outros olhos os casos arapiraquenses repercutidos nacionalmente. Pra inicio de conversa, eu vejo a pedofilia como uma perversão sexual, transtorno psicológico; desvio de conduta; neurose obsessiva; mania descontrolada, falta de espiritualidade, falta de humanidade e falta de fé.
Não vejo muita lógica na etimologia da palavra, pois a expressão grega παιδοφιλια (paidophilia) onde παις (pais, “criança”) e φιλια (philia, “amizade”, “afinidade”, “amor”, “afeição”, “atração”, “atração ou afinidade patológica” ou “tendência patológica” (Wikipédia); não tem nada a ver com a prática em si.
Na verdade, eu não sei o porquê dessa expressão. Deixa pra lá. É sabido que os casos de pedofilia não são novidades. Os casos das pedofilias alagoanas apenas dão seguimento ao que já vem acontecendo há décadas em escala mundial.
Revolto-me não apenas com os maníacos de batina; mas com os aproveitadores da situação; com a fragilidade das leis brasileiras.
Revolto-me ainda com a impunidade da madre igreja; com a hipocrisia da sua cúpula estável; revolto-me com a imaturidade da população ao adquirir DVDs piratas em camelôs aproveitadores das horrendas cenas de seus conterrâneos.
Revolto-me com lideranças religiosas charlatães, imaturas e aproveitadoras baratas da situação para angariarem fiéis desiludidos. Revolto-me, quiçá, com o longo silêncio das vítimas e de seus familiares; com os desequilibrados de batina, que em nome de Deus e da hóstia consagrada, feriram a dignidade dessas crianças e adolescentes, em tese, coroinhas.
Revolto-me com a lentidão da justiça; com o poder religioso e influência que a madre igreja ainda tem nas esferas das instituições mundo afora. Minha revolta é com a falta de leis mais severas; com os defensores da hegemonia católica.
Revolto-me com a frieza e falsidade desses perversos de batina; com os sensacionalismos da mídia; com a falta de informação da população, principalmente das famílias das vítimas.
Revolto-me com tanta hipocrisia social, pois o lamentável caso ocorrido na paróquia arapiraquense, não constitui-se motivo para apostatar da fé e religiosidade católica.
Revolto-me com as generalizações absurdas e sem nexos; revolto-me com a falta de reconhecimento do histórico pastoral desses neuróticos de batinas, que apesar de suas perversões e distúrbios sexuais, têm uma história de sacerdócio e dedicação à igreja. Triste acontecimento.
Revolto-me também com a empregada ou empregadas domésticas da casa paroquial, que talvez, quiçá, sabiam do movimento dessas crianças e adolescentes nos aposentos sacerdotais, porém, permaneceram coniventes.
Acredito que muita gente da cidade de Arapiraca, em Alagoas; não sabe dizer o que é pedofilia, nem tampouco, imaginar o que prescreve o artigo 241do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); acredito que muitos conselheiros tutelares a desconhece. Mas, deixa pra lá.
Uma coisa é condenar justamente os envolvidos; outra coisa é a celebração, a mística, a fé, a missão, a reza, a cristandade, a eucaristia, a espiritualidade, o corpo de Cristo.
Você já parou pra pensar nos familiares dos maníacos de batina? Já imaginou as mães, pais, parentes e amigos desses hipócritas de crucifixo? Você já parou pra imaginar os fiéis dessas paróquias?
Você já parou pra imaginar os amigos das vitimas? Principalmente os amigos da escola? Os familiares e vizinhos? Você já imaginou a repercussão em Arapiraca? A exposição dessas pessoas em praça pública e no País inteiro? Você já imaginou se fosse alguém da sua família ou um amigo mais próximo?
Coloque-se no lugar desses maníacos de batina; coloque-se no lugar, principalmente das vítimas; coloque-se no lugar de ambos os familiares; coloque-se no lugar da liderança da igreja; coloque-se no lugar dos fiéis dessas paróquias; em suma, coloque-se no lugar do “outro”.
O caso não é tão simples como apresenta ser na telinha da TV. Condenar ao fogo eterno um único culpado e oferecer o Céu a um inocente; não trata-se de um discurso, a meu ver, coerente. Sinceramente, não consigo eximir praticamente ninguém de culpa. A culpa parece ser generalizada.
A esta altura já deu pra perceber que não pretendo inocentar ninguém, pelo contrário, vejo interesses, aproveitadores, impunidades, perversidades, charlatanices, mentirosos, imaturidades, hipocrisias e absurdos.
Espero que a lei aja; espero que os culpados sejam punidos à risca; espero que a madre igreja seja transparente; espero que as vítimas sejam acompanhadas; espero que o poder público ofereça suporte para as famílias envolvidas.
Espero que a CPI que investiga os casos de pedofilia no Brasil caminhe mais depressa. Espero que os nossos magníficos senadores não façam das investigações, currais eleitorais e trampolins da fama televisiva.
Espero que o nosso Cristianismo e, principalmente, o santo Evangelho não saiam perdendo em meio a esta parafernália toda. Espero que a nossa fé cristã não esfrie-se e esmoreça ao ponto de desviar-nos do Cristo vivo.
Espero que muita gente ignorante e imatura não saia por aí pensando que as pessoas que trabalham diretamente com crianças, são todas pedófilas ou no mínimo, suspeitas.
Espero que a sociedade mantenedora da ordem seja menos hipócrita. Espero que nossas igrejas aprendam a olhar para os seus próprios “umbigos”; espero que os verdadeiros culpados paguem pelos seus erros absurdos e que a lei faça valer até mesmo para os “representantes de Deus na terra”.
Assim espero. Amém!
Adriano Trajano
Pastor da Igreja Batista em Chã Preta/AL
Fonte: http://www.pastoradrianotrajano.blogspot.com/
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O TESOURO CHAMADO FAMÍLIA
Certo dia, o dono de um pequeno comércio abordou na rua seu amigo, o poeta Olavo Bilac:
– Sr. Bilac, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que poderia redigir para mim um anúncio para o jornal ?
Olavo Bilac apanhou lápis e papel, e escreveu:
“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortado por cristalinas e plácidas águas de um lindo ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes nas varandas.”
Alguns meses depois, o poeta encontrou-se com o comerciante e perguntou se ele já havia vendido o sítio:
– Nem pensei mais nisso – disse o homem. – Depois que li o anúncio é que percebi a maravilha, o tesouro que tinha.!
Às vezes, não percebemos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. E, não damos o devido valor ao maior dos tesouros que temos nesta vida – a nossa família. Que tenhamos isto em mente e no coração – Nossa família é nossa maior riqueza !
Pr. Marcos Antonio
Fonte: http://www.familiaegraca.com.br/familiaegraca/
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GLOBO E FAMÍLIA – NADA A VER
Por: Pr. Gilson Bifano
Uma notícia muito interessante e altamente relevante foi publicada no site da BBC Brasil (www.bbcbrasil.com) no dia 30 de janeiro.
Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, liderado por Alberto Chong e Eliana La Ferrara, mostrou que as novelas da TV Globo, que chegavam a 98% dos municípios do pais durante os anos 90, tiveram influência no aumento de divórcios no Brasil.
Segundo a notícia, a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram foi significativa onde o sinal da Globo era disponível.
Esse aumento do divórcio foi ainda maior em municípios pequenos.
Segundo o relatório final, o enredo das novelas frequentemente inclui critícas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
No estudo, Chong e La Ferrara, analisaram 115 novelas entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis aos seus maridos.
“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, as funções desempenhadas por mulheres emancipadas e uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.
Já sabíamos dessa triste associação. O que nos faltavam eram as pesquisas científicas, como a elaborada pelo BID.
Uma das cenas, transmitida pela Rede Globo, que nunca me esqueço, foi levada ao ar nesse período do estudo.
A cena se deu no seriado Malhação, destinado ao público adolescente. Um pai estava conversando com o filho na piscina. O tema era justamente o divórcio. O menino, de uns 7 anos, perguntou ao pai porque tinha se separado da mãe. O pai então respondeu: “Filho, casamento é igual sala de cinema. Você entra e se não gostar do filme, sai e vai para outra”.
Quantos ouviram aquela frase e a adotaram com filosofia de vida?
O que chega, através do sinal da Globo, nos lares brasileiros, especialmente através das novelas, é todo o tipo de mensagem que contraria o ideal de Deus para o casamento, para a família e para a expressão sadia da sexualidade.
O que podemos fazer diante dessa constatação?
O primeiro passo é conscientizar-se do perigo das novelas para a construção de famílias saudáveis. As famílias, especialmente as cristãs, precisam se conscientizar desse fato.
Segundo, precisamos, como famílias cristãs, barrar a entrada das novelas no cotidiano da família. Concordem ou não, as novelas são mais que entretenimento. São veículos de transmissão de valores, de ideologias. Na maioria das vezes, diabólicas!
Terceiro, precisamos criar na família um espírito crítico quando recebemos uma mensagem que não coaduna com os valores cristãos. Esse espírito critico precisa ser desenvolvido na família, especialmente com os filhos.
Quarto, os pastores, padres [grifo nosso] e igrejas precisam alertar publicamente às famílias dos prejuízos que as novelas trazem para o fortalecimento da vida conjugal e familiar.
Por último, precisamos ensinar as famílias como usarem sabiamente o tempo quando o aparelho de televisão estiver desligado.
O slogan da Rede Globo é “Globo e você, tudo a ver”. Mas, à luz do estudo publicado pelo BID e das nossas próprias constatações, poderíamos concluir o artigo afirmando “Globo e família, nada a ver”.
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A Silenciosa Investida da Rede Globo
A rede Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma sútil.
Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram 2 beijos Gay e quando um deles foi “lider” a produção do programa teve o cuidado de colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus fiéis telespectadores veja o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja, aceitável.
Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer, induzindo esse comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem leis que abonem tal comportamento.
No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob o manto sagrado do não preconceito.
Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e aceitável é a da traição e do adultério.
A Globo leva ao telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada.
A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueiro.
Mas talvez, a investida mais evidente e absurda esta na novela das 6h, Cama de Gato.
A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma música do grupo Titãs.
Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue tirar algo de poético, de aconselhavél pra vida ou de apoio.
A letra da música faz menção discarada do Inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa casa (coração) e destruir tudo, tirar tudo do lugar (destruir a célula familiar e nossa fé).
A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão, a mesma vida de morte que viviamos.
Fica o alerta, as vezes nem nos damos conta do real proprósito de uma novela, de um programa, de uma música, e como Jesus esta às portas, as coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão percebendo que algo esta errado.
Leia a letra dessa música, cuidadosamente escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela; música de abertura da novela.
“Vamos deixar que entrem Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem O que eu construi pra mim
Que joguem lixo Que destruam o meu jardim
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro
Vamos deixar que entrem Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis E queimem tudo o que restar
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão – a falta de futuro O mesmo desespero
Vamos deixar que entrem Como uma interrogação
Até os inocentes Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo Aqui já não tem beleza
Vamos deixar que entrem E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos Já não é de ninguém
Pedir que quebrem Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo Já esta em ruinas
Vamos deixar que entrem Nada é como você pensa
Pedir que sentem Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas Quem é que pode estar seguro?
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro. Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão – a falta de futuro O mesmo desespero”
Imagine nossas crianças cantando isso? Trazendo isso pra dentro do coração?
Tente imaginar de onde o compositor dessa pérola tirou inspiração para compôr tamanha afronta?
A palavra de Deus é clara quando diz; “quem está de pé, veja que não caia”.
Pense nisso, livre sua família e se possível mais alguns, dessa humilhação, dessa falta de futuro e dessa prisão.
Jesus esta ás portas, e você está preparado?
Roberto Carlos G. Souza
Fonte: http://www.vinacc.com/
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A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva
Ilustrações Cayo Ogam
Iniciando nossa conversa… Filhos com deficiência: Escola? Reabilitação? Trabalho? Esporte? Lazer? Pais e familiares, é hora de conversar sobre isso!
Esta cartilha foi escrita para orientar os pais nas questões relativas às necessidades especiais de filhos com deficiência, assumindo uma atitude ativa na direção da própria vida e da vida deles, participando das escolhas e decisões, especialmente quanto ao processo educacional. Esperamos, assim, contribuir para a construção da cidadania das crianças com deficiência e de suas famílias.
Você que é pai ou mãe de uma criança com deficiência já deve ter ouvido falar em educação inclusiva, inclusão social ou sociedade inclusiva. O que isso vem a ser exatamente e o que tem a ver com seu papel de pai ou mãe?
A ideia de uma sociedade inclusiva nasceu da união de forças de pessoas no mundo todo. Na área da atenção às pessoas com deficiência, elas próprias, seus amigos e familiares tiveram um papel fundamental, organizando grupos para cobrar da sociedade a garantia de seus direitos. Esses direitos referem-se à educação, à saúde, ao trabalho, ao esporte e ao lazer. Representantes desses grupos participaram ativamente do processo da formulação da Constituição de 1988, e isso fez com que o Brasil fosse um dos países com uma legislação reconhecidamente mais avançada na área de atenção às pessoas com deficiência.
No entanto, o desafio é transferir esses direitos do papel para a vida diária dessas pessoas. Trata-se de construir prédios que facilitem o ir e vir de todos e escolas capacitadas para receber alunos com deficiência, assim como disponibilizar serviços de saúde com profissionais para atender essas pessoas. Tudo isso deve ocorrer ao mesmo tempo que se desenvolvem ações para prevenir as deficiências. O mercado de trabalho deve dar oportunidade aos profissionais com deficiência, entre outras medidas.
Em uma sociedade inclusiva, as diferenças sociais, culturais e individuais são utilizadas para enriquecer as interações e a aprendizagem entre os seres humanos. Trata-se de uma mudança profunda no comportamento e na atitude das pessoas.No caso específico das pessoas com deficiência, promover a compreensão da diversidade é a forma mais coerente de favorecer a inclusão social e a aprendizagem delas.
Mas, para mudar essa atitude, é necessário o envolvimento direto das famílias e que esse processo de mudança seja iniciado por elas, uma vez que a formação do cidadão começa em casa. É na família que são desenvolvidos valores, hábitos e ideias sobre as coisas e o mundo, e é nela que aprendemos a nos relacionar com os outros. Portanto, a construção dessa sociedade inclusiva começa em casa. Os pais e as próprias pessoas com deficiência são seus principais agentes.
Entretanto, ainda hoje, a maioria da população não está acostumada a participar ativamente de reuniões em igrejas, escolas e outras associações da comunidade. Isso faz com que os indivíduos se isolem e muitos assuntos deixem de ser discutidos. No caso da chegada de uma criança com deficiência, a falta de informações da família é ainda maior. Muitos pais não sabem como agir nem decidir o que é melhor para os filhos, deixando para médicos, professores, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas essa responsabilidade.
Assim, numa sociedade inclusiva, a relação dos profissionais com os familiares deve ser de cooperação, juntos na direção do atendimento das necessidades especiais da criança. Os objetivos a serem alcançados e as decisões a serem tomadas devem ser discutidos entre todos os envolvidos. Cabe aos profissionais esclarecer todos os passos do atendimento a ser realizado e o que vai acontecer. A decisão dos familiares deve estar baseada em informações dadas por esses profissionais.
Uma outra tarefa de grande importância dos pais é a escolha da escola, de como desejam que seus filhos sejam educados, devendo respeitar os valores e as crenças da família. Enfim, para se construir uma sociedade inclusiva, é fundamental que os pais tenham autonomia para cuidar das questões relacionadas às necessidades especiais de seus filhos. Em uma sociedade inclusiva, a família de pessoas com deficiência deve estar presente em todos os momentos, participar das decisões, fazer valer os seus direitos e lutar por melhores condições de vida para todos.
A criança com deficiência deve frequentar a creche comum
Por isso, é fundamental que a escolha da escola seja feita levando-se em consideração que ela também irá contribuir para a educação e a formação de seu filho. Não espere seu filho completar 7 anos de idade. A procura por escola deve ter início na Educação Infantil, como para toda e qualquer criança. Procure na sua comunidade uma escola de Educação Infantil comum.
A organização da Educação Infantil pode variar, apresentando-se de formas diferentes nos muitos municípios e estados do Brasil. No entanto, não importa o nome que esses espaços apresentam, o que importa é que eles estejam adequados à faixa etária das crianças, tanto do ponto de vista do espaço físico como da proposta pedagógica. Exemplificando, podemos dizer que, em alguns estados, as crianças são atendidas em creche, associação, centro infantil, pré-escola ou centro de convivência. O ingresso da criança na escola, na Educação Infantil (creche e pré-escola), é de fundamental importância, por todos os aspectos físicos, sociais, emocionais e psicológicos,e uma ótima etapa do desenvolvimento, que servirá de base para toda a sua vida futura. Procure, na sua comunidade, uma escola de Educação Infantil comum. Matricule seu filho com deficiência na creche mais próxima de sua casa.
A fase da escolarização
Esse momento também pode gerar aflição e angústia nos pais. Afinal, o que é melhor? Vamos examinar alguns aspectos.
• Escolas grandes ou pequenas?
Os pais, mais do que ninguém, conhecem e sabem o que mais ajudará no desenvolvimento de seus filhos para que eles cresçam confiantes e felizes. Crianças tímidas se sentirão mais confortáveis em escolas pequenas, onde todos se conhecem pelo nome. Porém, ingressar numa escola grande pode ser um desafio e um estímulo para que elas aprendam a se relacionar em ambientes desse tipo. Cada caso merece uma solução.
• Escolas inclusivas ou especializadas?
Atualmente, há uma tendência mundial de reconhecer os benefícios que uma escola inclusiva traz para todos os alunos. Nessas escolas, as crianças aprendem umas com as outras. Crianças sem deficiência aprendem a reconhecer e valorizar as diferenças entre seus colegas. Crianças deficientes aprendem a conviver e a lidar com a deficiência em um ambiente novo, fora do círculo familiar ao qual estão acostumadas. Essa convivência vai trazer muitos benefícios para seu futuro, pois a escola, como um recurso da comunidade, representa a sociedade tal como ela é.
Uma escola inclusiva se caracteriza por aceitar, respeitar e valorizar alunos com diferentes características: meninos e meninas; altos e baixos; gordos e magros; pobres e ricos; negros; brancos; índios; cegos; surdos; cadeirantes; que usam lupa, calçado ortopédico, aparelho no ouvido; que têm doença crônica; que são católicos, protestantes, evangélicos e outros. É uma escola construída sob o princípio da educação como direito de todos os cidadãos. É um objetivo a ser alcançado pela luta por uma escola pública gratuita e de qualidade. Dessa forma, a escola inclusiva atende a população com faixas de idade próprias de cada etapa: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior.
Uma escola inclusiva deve garantir também condições para que as crianças possam se locomover em todos os ambientes, providenciando a construção de rampas ou elevadores para acesso — inclusive aos pisos superiores — e de banheiros adaptados para acomodação de cadeiras de rodas, colocação de corrimãos, instalação de piso antiderrapante, sinalização para alunos com baixa visão e para alunos surdos. Assim, todos os alunos terão condições de frequentar a totalidade das aulas. Devemos lembrar que a Constituição de 1988 assegura igualdade de condições de acesso e permanência no sistema educacional para todos.
• Qual o melhor método de ensino?
Não se pode aceitar que uma criança com deficiência seja simplesmente colocada no mesmo espaço que as demais sem que a escola se preocupe em atender às suas necessidades educacionais especiais. Ao mesmo tempo que frequentam a classe comum, os alunos com deficiência têm direito a um apoio pedagógico especializado, em outro horário. Têm direito, também, aos recursos materiais e pedagógicos para facilitar e garantir o aprendizado do currículo escolar. No caso de classes em que participam crianças com deficiência, é recomendável um número menor de alunos, embora o ideal seja a redução do número de alunos em todas as classes. Contudo, muitas vezes essa medida não pode ser posta em prática de imediato, em função do pequeno número de escolas do município.
Os pais devem participar de reuniões em que se discutem questões sobre a educação de seus filhos, colaborando com sugestões para a melhoria das condições das escolas, como, por exemplo, a redução do número de alunos, que pode ocorrer ano após ano. É importante que a escola respeite cada criança, com seu jeito próprio de aprender, considerando, dessa forma, seus interesses. Uma escola com um método e objetivos únicos para todos os alunos está mais que ultrapassada.
Ao elaborar os planos de trabalho que fazem parte do projeto pedagógico, as escolas assumem o compromisso de oferecer educação de qualidade para todas as crianças, utilizando métodos diferentes para atender às necessidades específicas dos alunos. Adequar o processo de ensino às necessidades dos estudantes é um importante fator para o sucesso da aprendizagem. Nenhum método de ensino dá conta, por si só, da variedade de experiências e comportamentos dos alunos. Nas classes em que os trabalhos são feitos em grupo e os educandos colaboram uns com os outros para a construção do conhecimento, as aulas tornam- -se mais interessantes, com mais possibilidades de garantir o sucesso da aprendizagem de todos os alunos.
• Como organizar as classes?
Ainda hoje, apesar de todas as informações disponíveis, é grande o número de crianças que vivem trancadas em casa, sem acesso aos espaços da comunidade e, principalmente, à escola. Porém, todas as crianças devem ir para a escola!
Para resolver essa questão, os municípios devem elaborar um plano e realizar um levantamento do número de crianças que estão fora da escola. Realizado o levantamento e identificados os bairros onde moram as crianças com deficiência, as secretarias municipais de Educação devem viabilizar a matrícula de todas elas em escolas comuns mais próximas da residência de cada uma.
Hoje, felizmente, toda a sociedade já se conscientizou da necessidade e importância de as crianças conviverem na escola do bairro, com os apoios que se fizerem necessários. Assim, as escolas são orientadas a matricular as crianças com deficiência nas classes comuns, onde terão acesso ao currículo desenvolvido pelo professor do ano correspondente. A equipe escolar, formada pela direção e coordenação pedagógica, deve acompanhar esse processo e organizar os serviços de apoio que alguns alunos venham a precisar.
O serviço de apoio deve estar disponível na escola para atender os alunos em período diferente do da classe comum, para oferta de atendimento educacional especializado na área de deficiência do aluno e deve ficar sob a responsabilidade de um professor especializado na área da deficiência do educando. Ele trabalhará em parceria com o professor da classe comum, buscando, juntos, a solução para as necessidades dos alunos.
O atendimento educacional especializado pode receber denominações diferentes nos diversos municípios e estados do Brasil. Normalmente, é chamado de serviço de apoio pedagógico especializado, sala de apoio, sala de recursos ou serviço de atendimento educacional especializado. Os pais devem conhecer esses recursos e avaliar o seu funcionamento, conversando com os professores e a equipe técnica da escola em caso de dúvida.
As escolas oferecem várias oportunidades para a participação dos pais, previstas no projeto pedagógico, como conselho de escola, associação de pais e mestres e outras, dependendo da região. Procure, portanto, participar ativamente da vida escolar do seu filho. Nas reuniões da associação de pais e mestres, acompanhe o desempenho de seu filho e dos colegas dele. Procure ficar a par dos apoios de que a escola dispõe e se há supervisão aos professores. Lembre-se, ainda, de que o recomendável é que seu filho com deficiência seja matriculado na série correspondente à sua idade. Jovens e adolescentes precisam conviver com seus pares.
Escola com disciplina mais rígida ou mais liberal? Gratuita ou paga?
Essa escolha deve ser coerente com as crenças e maneiras de os pais educarem seus filhos. O relacionamento entre a família e a escola deve ser harmonioso, favorecendo o diálogo sobre as diferenças de valores e pontos de vista sobre a educação. A escolha da escola deve ser adequada ao modo de vida da família. Há muitas escolas públicas e gratuitas que oferecem boas condições aos alunos. A escola pública é da população que paga impostos e tem direito a um ensino de qualidade.
É recomendável conversar com outros pais e outras mães para decidir o que desejam para os seus filhos. Além disso, é importante que a criança frequente uma escola próxima de sua casa. Assim, ela poderá conviver com as crianças da vizinhança,com colegas da mesma rua. Observe alguns aspectos da escola na hora de decidir onde matricular seu filho. Algumas características podem indicar se ela está adequada aos objetivos da família. Lembre-se: a escola inclusiva, pública e gratuita é a escola que acolhe todas as crianças, oferecendo-lhes uma educação de qualidade.
Para saber se uma escola é inclusiva, observe:
• Alunos brancos, negros, com deficiência, de várias idades, pobres e ricos, de toda a comunidade estudam juntos?
• O espaço físico é adequado às necessidades dos alunos com deficiência, isto é, esses alunos podem circular livremente por todos os ambientes da escola?
• Existem condições, previstas em leis, para garantir melhor locomoção aos que possuem alguma deficiência, mas será que as escolas estão instalando, ainda que seja aos poucos, todos os itens essenciais, como: banheiros com espaço para cadeira de rodas, portas mais largas, barras de apoio, pias e espelhos na altura de uma pessoa sentada, rampas ao lado de escadas com corrimão, sinais luminosos junto com sinais sonoros, piso com diferença de texturas, telefone para surdos e outros?
• A escola oferece recursos e equipamentos específicos para atender às necessidades educacionais das crianças cegas, surdas, com deficiências físicas e motoras?
A escola tem os equipamentos e recursos de apoio necessários?
• Kit para deficiência visual: A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação envia para as secretarias estaduais de Educação um conjunto de materiais específicos, como bengala, soroban — material para cálculo de matemática —, reglete e punção — instrumentos para escrever em braile — para cada aluno com deficiência visual matriculado em escola pública.
• Mapas e livros em braile, além de outros materiais, como livros falados, livros em tipos ampliados com letras grandes para alunos com baixa visão, lupas, luminárias.
• Dicionários de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
• Fitas de vídeo com histórias em Libras.
• Material visual.
• Métodos de comunicação alternativa, como prancha com sinais — símbolos que correspondem às letras usadas por crianças que não conseguem falar.
• Lápis engrossado com fita crepe ou barbante para crianças com dificuldade motora.
• Carteiras adaptadas para facilitar a entrada de cadeira de rodas.
• Pranchas de madeira para prender papel ou caderno.

Além desses recursos específicos, a escola de seu filho atende às condições abaixo?
• Oferece períodos de capacitação aos professores de classes comuns, em reuniões de estudo com professores especializados, com supervisão de profissionais da delegacia de ensino e coordenadoria ou diretoria de ensino (conforme a região)?
• Oferece serviço de apoio pedagógico especializado em período diferente do período em que o aluno frequenta a classe comum (sala de recurso com professor especializado, o qual pode realizar um trabalho itinerante, indo às escolas onde os alunos estão matriculados)?
• A escola oferece condições de participação da família, como: reuniões de pais e mestres, conselhos de escola, associação de pais e mestres e outras próprias de cada unidade escolar?
• Existem projetos que envolvem a comunidade, como os estudos de meio ambiente e socioculturais, atividades desportivas e recreativas?
É recomendável que:
• Seu filho seja matriculado em uma série de acordo com a idade.
• As classes com alunos com deficiência tenham um menor número de crianças.
• Seu filho frequente uma creche.
• Seu filho inicie os estudos na pré-escola, como todas as outras crianças.
Hora de conversar com o médico
Todo bebê deve ir ao médico com frequência, tomar as vacinas adequadas à idade e tratar das doenças corriqueiras que podem afetar qualquer bebê, a fim de que se acompanhe seu desenvolvimento. É importante aproveitar essas ocasiões para tirar todas as dúvidas. Os pais nunca devem sair da consulta sem ter entendido o que o médico recomendou. Ele deve informar os familiares sobre a saúde do bebê numa linguagem simples, a fim de que qualquer pessoa entenda. Pense que o médico é um importante colaborador nesse processo. Ele escolheu uma profissão que exige saber lidar com pessoas. O bom médico, além de deter todo o conhecimento da sua especialidade, deve gostar de se relacionar com os pacientes.
Iniciando o processo de reabilitação
Reabilitação: O que é? Para que serve? Até quando? Meu filho vai ficar curado?
O primeiro passo é analisar profundamente o que se deseja. Espera-se a “cura” de seu filho? Primeiramente, é preciso considerar que a deficiência não é uma doença e, portanto, não se trata de “curá-la”. A deficiência é uma condição com a qual o indivíduo aprende a conviver. Na verdade, a reabilitação busca auxiliar a pessoa a encontrar outras formas de lidar com os problemas diante das características da deficiência e do que cada pessoa deseja para sua vida.
Podemos usar um exemplo simples, como a pessoa se locomover no dia a dia:
• Pessoas com deficiência física podem aprender a utilizar aparelhos que a ajudem nessa tarefa, tais como: muletas, bengalas, cadeiras de rodas, andadores.
• Pessoas com deficiência visual devem aprender a se localizar e explorar os espaços, identificando diferentes tipos de piso e obstáculos no caminho, utilizando uma bengala longa.
• Pessoas com deficiência auditiva necessitam de sinais visuais junto aos sinais sonoros. Aprender a usar aparelho auditivo também ajuda na identificação dos barulhos e ruídos que existem em qualquer cidade, possibilitando maior independência e segurança.
Ao procurar um serviço de reabilitação, os pais devem ter certeza dos objetivos a serem alcançados. A reabilitação não deve se limitar a melhorar a função motora dos braços, das pernas, dos músculos e a utilizar melhor os órgãos dos sentidos, como a visão e a audição. Deve também, para ter sucesso, fazer com que a pessoa trace seu plano de vida, seus objetivos e defina como alcançá-los. E deve igualmente contribuir para que a pessoa construa esse plano de vida, respeitando seus limites, mas, principalmente, descobrindo suas possibilidades.
A reabilitação é um serviço que pode ser utilizado em vários momentos da vida e, em cada um desses momentos, deve ter um objetivo claro a ser alcançado. Uma vez alcançado esse objetivo, o processo de reabilitação deve ser concluído. Não é adequado que esse seja um processo sem fim, que acompanhe a vida inteira da pessoa. Esse processo deve auxiliar cada pessoa a viver dentro de suas possibilidades, e não se tornar seu objetivo de vida e a única atividade que realiza. Há famílias que fazem da vida de seu filho com deficiência uma sequência de terapias, sem deixar espaço para a criança brincar, estudar, enfim, viver como qualquer criança.
As relações entre pais e profissionais
Da mesma forma que é importante a família estar junto da escola, os pais devem fazer uma aliança com os profissionais de reabilitação, que são os médicos, os terapeutas ocupacionais, os fisioterapeutas, entre outros, ainda que isso não seja uma tarefa fácil no início.
Cabe a esses profissionais auxiliar os pais nessa nova trajetória. Geralmente, no começo, os pais sentem-se muito inseguros pela situação nova que estão vivendo. Sentem–se, também, despreparados em relação à deficiência, e isso pode gerar dificuldades nos primeiros contatos com especialistas. Sabemos que viver essa nova realidade não é uma escolha. Eles têm que aprender a lidar com uma situação desconhecida, que é a convivência diária com uma criança com deficiência e todas as recomendações de médicos e terapeutas.
Os pais devem fazer uma aliança com os profissionais de reabilitação, que necessitam da cooperação dos pais também em casa para o melhor desenvolvimento do tratamento. Por isso, os pais precisam de orientação, de incentivos e de momentos de desabafo para não terem sentimentos de culpa quando não conseguirem dar conta de todas as recomendações. Os profissionais devem valorizar o saber dos pais e incentivar pequenas iniciativas. Os diálogos e as trocas de informação aproximam a família e os especialistas, e assim fica mais fácil alcançar os objetivos traçados.
Com base nos estudos de Gabriela Mader (1996), estabelecemos a relação pais-profissionais, que pode assim ser descrita:
• Os pais esperam compreensão, consolo, incentivo, momentos para descarregar sentimentos de culpa, palavras de esperança, pessoas que escutem e pessoas com quem dividam a responsabilidade.
• Os profissionais esperam interesse pelo programa de reabilitação, compreensão, informações corretas do que é realizado em casa com a criança, otimismo em relação à reabilitação e cooperação para o alcance dos objetivos.
Essa relação entre os pais e os profissionais pode se tornar cada vez melhor. Para isso, é necessário que as instituições especializadas, como os centros e as clínicas de reabilitação, repensem seu papel e cedam espaço para a família e para a comunidade. É preciso que os profissionais se coloquem a serviço das famílias. Por outro lado, essa mudança faz com que os pais assumam uma atitude mais confiante em relação ao que desejam para seus filhos. O sucesso do processo de reabilitação depende, em grande parte, dessa aliança dos pais com os profissionais que atendem as crianças.
Hora de participar da cultura, do esporte e do lazer
Futebol, piscina, cinema… A cultura, o esporte e o lazer em nossa vida são aspectos que merecem atenção tanto quanto a educação, a saúde e a reabilitação.
Falar de participação em uma sociedade inclusiva é falar de qualidade de vida. E o que vem a ser qualidade de vida? Viver com qualidade significa fazer todas as coisas próprias de cada idade, ou seja, brincar, passear, pertencer a um grupo, conversar, namorar, amar, sofrer, ter ilusão, ter desilusão, enfim, passar por todas as experiências comuns ao ser humano. Significa lutar para alcançar seus objetivos e satisfazer seus desejos. Significa, ainda, poder produzir e se beneficiar da cultura de uma comunidade, participar coletivamente de esportes e de momentos de lazer.
Mais uma vez, a família tem um papel importante no favorecimento dessas experiências. Para tanto, é necessário garantir que essas atividades estejam sempre presentes. Não se trata simplesmente de usar a cultura, o esporte e o lazer como etapas, ou fases, da reabilitação e da educação. Eles têm uma importância em si mesmos e devem ser vistos como experiências únicas. Para pessoas com deficiência, essas experiências, ao lado da educação e do trabalho, aprofundam e ampliam as amizades, o sentimento de pertencer a um grupo, garantindo o seu direito de viver plenamente e utilizando os recursos da sua comunidade.
Hora de desenvolver a vida social
Uma das funções mais importantes da família — e, em particular, da família de pessoas com deficiência — é favorecer a participação dos filhos em todos os espaços da comunidade. Todas as crianças aprendem a se relacionar e enfrentar as situações
do dia a dia, formando seu círculo de amizade. Essa aprendizagem é tão importante quanto a capacidade de ler, escrever ou trabalhar, pois é na relação com os amigos que formamos nosso grupo e criamos nossa identidade.
Muitas pessoas com deficiência convivem apenas com familiares próximos, e, assim, esse lado social fica prejudicado. Perdem a oportunidade de conversar, trocar ideias, mostrar seus limites e suas possibilidades, sentir-se à vontade conversando naturalmente em grupos, expor seus pontos de vista e expressar educadamente seus desejos, aborrecimentos, gostos e suas contrariedades. Esses aspectos da vida em sociedade são adquiridos a partir do relacionamento diário na infância e dependem de todas as experiências vividas pela criança ao longo da vida. Isso vem confirmar a importância e a necessidade das brincadeiras e das tentativas de interação de todas as crianças.
É recomendável que os pais permitam e incentivem a participação de seus filhos nas brincadeiras com vizinhos e em grupos de cultura, lazer e esporte com outras crianças, fazendo-os vivenciar o maior número de situações possível.
A mulher gestante deve estar informada de seus direitos, tais como:
• Direito a todos os exames pré-natais durante a gravidez e assistência durante o parto.
• Direito a ficar com seu bebê desde o nascimento.
• Direito a que essa criança receba todos os cuidados ao nascer, acompanhada de um médico pediatra ou neonatologista, isto é, o médico especialista em recém-nascidos.
• Direito a que seja realizado o teste do pezinho e a que sejam tomadas todas as medidas para prevenir deficiências futuras.
• Direito a ser informada adequadamente e corretamente sobre as possíveis deficiências de seu filho.
• Direito a amamentá-lo até os 2 anos de vida. Lembre-se de que, nos primeiros meses de vida, o bebê necessita somente de leite materno. Não há necessidade de oferecer a ele nem mesmo água.
• Direito a serviços de reabilitação, o mais cedo possível, nos casos em que se constatar deficiência.
Todos esses direitos devem fazer parte da vida de qualquer pessoa em qualquer lugar do País. Caso surjam problemas, o mais indicado é procurar o responsável pela instituição que oferece o serviço, nas áreas de educação, saúde, trabalho ou outra. Lembramos que o conselho tutelar é o primeiro apoio a ser procurado para garantir os direitos de seu filho, como ir à escola, por exemplo. O promotor público também é um profissional que pode colaborar muito na garantia desses direitos. No entanto, os pais devem procurar o Ministério Público quando as tentativas anteriores não derem resultado. Encontrar soluções conversando com pessoas próximas da comunidade, como o diretor da escola ou do hospital, o chefe da clínica ou o gerente da empresa, é sempre o melhor caminho para os pais, para os profissionais e, principalmente, para as crianças. Sabemos que isso nem sempre é muito simples. Mas a união dos pais em associações de bairro fortalece a todos e agiliza as decisões e ações das autoridades responsáveis.
Pais e familiares, vocês não estão sozinhos!
Ser pai e mãe na nossa sociedade vem se tornando, cada vez mais, uma tarefa difícil e solitária. Nossos pais e nossos avós viveram em épocas diferentes, quando a comunidade era menor, as pessoas se conheciam e se podia contar com a ajuda dos vizinhos. As crianças brincavam em grupos, os adultos se reuniam para conversar, parecia mais fácil educar as crianças, pois todos se sentiam responsáveis.
O mundo atual oferece oportunidades variadas para o crescimento e desenvolvimento das crianças, abrindo-lhes imensas possibilidades de realização pessoal. Entretanto, nunca estivemos tão inseguros quanto ao futuro de nossos filhos e à melhor maneira de educá-los. Hoje em dia, são comuns os lares onde o cuidado dos filhos fica sob a orientação da mãe. A chegada de um filho com deficiência altera a rotina das famílias. Também, nesse caso, é a mãe quem assume a maior parte das responsabilidades, tornando-se a figura forte da casa. Algumas vezes, parece que toda a família gira ao redor dessa criança, deixando os irmãos em segundo plano. Há, ainda, o risco de distanciamento do pai, que, algumas vezes, afasta-se ou abandona a família. Cabe à mãe, mais uma vez, a tarefa de conduzir e orientar os familiares nessa nova caminhada.
Atenção, pais!
Procurem discutir em família todos os assuntos relativos à educação de seus filhos, incluindo aquele que possui uma deficiência. Convide toda a família para participar das reuniões e demais oportunidades que a escola ou a instituição de reabilitação oferecer. Muitas vezes, as instituições organizam grupos de pais e de irmãos. Esses são momentos muito ricos para criar e fortalecer os vínculos entre os familiares e aqueles que têm uma experiência de vida semelhante. Não ficar isolado depende de cada um.
Finalizando…
Ao olhar para uma pessoa que conseguiu se encaminhar bem na vida, tenha certeza de que, em sua história, há uma família que reuniu apoio e incentivo a cada pequena conquista sua. Da mesma forma, ocorre com pessoas com deficiência. Ao lado de uma pessoa com deficiência feliz e realizada, está uma família que soube procurar, reivindicar, buscar soluções, que soube administrar as questões da deficiência: pessoas que, em vez de se deixarem abater, foram buscar — junto a médicos, professores, terapeutas, amigos, vizinhos e famílias com conhecimento ou experiências semelhantes — os caminhos para a superação das dificuldades.
No dia a dia, a família tem a oportunidade para adquirir conhecimentos e informações relevantes, para apoiar e favorecer o desenvolvimento social, pessoal e educacional de seu filho com deficiência. Tal aprendizagem é fundamental para a tomada de decisões. Para tanto, exigem-se paciência, otimismo, confiança e a certeza de que qualquer mudança, para ser alcançada, precisa do esforço conjunto de pessoas unidas por um mesmo objetivo.
Fonte: • PAULA, Ana Rita de. A Hora e a Vez da Família em uma Sociedade Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial, 2007.
Fonte: http://www.construirnoticias.com.br/
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Bombeiros… Uma filosofia de vida!
A história que vocês irão ler já é conhecida de muitos. Ela foi publicada na “Revista Bombeiros em Emergência nº 19 – SP”, está em muitos sites especializados, já foi lida em diversas formaturas de Bombeiros, está em nossa exposição da BASP e já circula pela internet. Vale a pena ler até o fim.
Henrique – Bombeiro
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos,que estava doente de leucemia. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia terminal. Junto dele, tomou-lhe a mão e perguntou:
– Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
– Mamãe, eu sempre quis ser um Bombeiro!
A mãe sorriu e disse:
– Vamos ver o que podemos fazer.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos Bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos Bombeiros, em torno do quarteirão.
O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um Bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de emergência. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de Bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu…
Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todas as três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no auto-tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe dos Bombeiros. Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda família. Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um Bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para o chefe da corporação, e perguntasse se seria possível enviar um Bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino.
O chefe dos Bombeiros respondeu:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio apenas o corpo de Bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
Cinco minutos depois, as viaturas chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e 16 Bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com a voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
– Chefe, eu sou mesmo um Bombeiro?
– Sim, você é um dos melhores – disse ele.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
Qualquer que seja a nossa atividade profissional, devemos ter em mente a importância de fazermos algo mais. No caso presente, que é uma história verídica, restou a revista BOMBEIROS EM EMERGÊNCA (SP) repassá-la a todos os leitores para que sua filosofia e princípios sejam internacionalizados. E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos parentes e amigos, tem respondido “EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!”? Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo e tome uma decisão hoje mesmo. Um amigo meu disse uma vez: “Pior do que você querer fazer e não poder, é você poder fazer e não querer.”
“A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos” .
Deus te abençoe!!!
Fonte: http://www.familiaegraca.com.br/familiaegraca/
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Dez mandamentos do estudo | ||
Caro aluno, | ||
Observe as seguintes orientações, que podem auxiliá-lo nos seus estudos. | ||
1. Estude mais os conteúdos de que você menos gosta. Estudar aquilo de que se gosta é prazer; trabalho é aprender o que parece difícil. 2. Não confunda não gostar do professor com não gostar da matéria.3. O medo de tirar má nota atrapalha seu estudo. Não estude por nota; estude porque você ficará diferente e melhor.4. Você não aprende nada sem se interessar. Procure criar interesse. Uma pessoa inteligente descobre interesse nas tarefas mais enfadonhas.5. Caso você esteja com problemas pessoais, não se culpe por não conseguir estudar. Procure aconselhar-se com alguém. | 6. Não estude em sequência as matérias parecidas; uma pode atrapalhar a outra. Por exemplo, intercale Português com Matemática; Física com História, etc. A mudança de assunto é uma forma de descanso mental. 7. Faça de sua escola apenas um lugar onde você se oriente. Estudo mesmo é o que você faz por conta própria. Não espere que o seu professor lhe “ponha a matéria na cabeça”; o máximo que ele pode fazer é orientá-lo.8. Organize um horário não só de estudos, mas de todas as suas atividades.9. Cuide também do seu ambiente de estudo, não deixe que as circunstâncias atrapalhem seu trabalho.10. Fixe o lugar e as horas em que estuda. Isso o ajudará a obter concentração e transformar-se-á em hábito. |
TEXTO COMPLETO: https://conselhotutelar.wordpress.com/artigos-2/
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Um manual de sobrevivência
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar sua alma. Você aprende que dar a alma não significa apoiar- -se e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos nem promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se você ficar exposto por muito tempo. E não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que, quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá por toda a vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa são tomadas de você muito depressa… Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não deve se comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas aonde está indo; entretanto, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que há dos seus pais em você do que supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens — poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que, quando se está com raiva, tem-se o direito de estar com raiva, mas isso não dá o direito de ser cruel.
Descobre que, só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas, simplesmente, não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será, em algum momento, condenado. Aprende que, não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte e que pode ir muito mais longe… Depois de acabar de pensar que não podia mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
* Texto publicado na internet cuja autoria é atribuída a Verônica A. Shoffstal.
Fonte: http://www.construirnoticias.com.br/
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Treine seu filho para ser um vencedor
Pr. Josué Gonçalves
“Os nossos filhos precisam conhecer o preço da vitória. O sucesso não é obra do acaso. Ele tem o seu preço”
Criar um ambiente no lar que favoreça o crescimento do seu filho para o sucesso é um fator determinante. Isso porque o homem é semelhante a uma planta que, para crescer e produzir frutos, precisa de solo fértil, de sol, de água e de cultivo. Lembre-se, dentro de cada ser humano está a semente da vitória. Quando a família se preocupa em criar um ambiente que seja um “solo fértil” para que o filho desenvolva o seu potencial e busque o seu objetivo, o sucesso é celebrado.
Há uma frase que sempre uso no encerramento do meu programa de TV: “Você nasceu para vencer!” Viver com essa consciência faz toda a diferença, porque o homem é aquilo que pensa. Logo, temos que pensar sempre como um vencedor.
Sabemos que a trajetória de um vencedor depende muito da sua forma de pensar, porém, só pensar positivamente não é o suficiente. Para ser uma pessoa de sucesso é necessário vocação, preparo, oportunidade, dedicação, integridade e muito trabalho.
- Vocação – A grande preocupação dos pais sempre foi esta: “Qual é a vocação do meu filho? O que ele vai ser, profissionalmente falando?” Algumas pessoas, quando ainda crianças já revelam qual é a sua vocação. Conheço médicos, dentistas, professores, engenheiros que, nas brincadeiras com outros amiguinhos, quando crianças, já demonstravam o que seriam no futuro. Porém, há pessoas que só descobriram qual era a sua vocação na fase adulta. Recentemente, conversei com um jovem advogado que, depois de ter se formado em direito e exercer a profissão por seis anos, abriu mão do seu escritório para voltar a estudar. Dessa vez, fez o que realmente tem a ver com a sua vocação: medicina. No caso desse jovem, dá para perceber o quanto ele é apaixonado por tudo o que envolve o corpo humano. Descobrir qual é a vocação é um passo importante para o sucesso profissional.
- Preparo – O que fazer com um filho que não gosta de estudar? Esse é um grande desafio de muitos pais. Conheço alguns que chegam a pagar a melhor escola para o filho, porém, o mesmo continua não gostando de estudar. É preciso incutir na mente da criança que o estudo é imprescindível para quem deseja alcançar objetivos elevados na vida. O escritor Maik Murdoque, em uma de suas palestras, disse: “Faça o que você não gosta hoje para ter o que lhe dá prazer amanhã”. Os pais devem ser criteriosos, exigentes e firmes com o filho quanto aos estudos. Amanhã, com certeza, eles vão agradecer. Não basta talento, pois a exigência do mercado de trabalho de hoje é altamente competitiva. O diploma é essencial.
- Oportunidade – As oportunidades se abrem para as pessoas visionárias. Visão é a capacidade de enxergar o que a maioria não consegue. Os vencedores conseguem ver oportunidades nas dificuldades e, por isso, transformam “desvantagens” em “dez vantagens”. Quando lemos a história de José do Egito, aprendemos que nos lugares mais improváveis o homem de “visão” pode superar os obstáculos e vencer de forma surpreendente. O que os nossos filhos precisam saber sobre as oportunidades: 1) Muitas oportunidades são únicas na vida; 2) As oportunidades sempre nascem para os que andam na vida prestando atenção nas coisas; 3) Devemos sonhar grande, mas com humildade para começar pequeno; 5) Nunca seja um imediatista, pense a longo prazo; 6) Procure aprender com os erros dos outros.
- Dedicação – Sucesso duradouro depende do esforço contínuo da pessoa em sempre fazer o melhor que puder. Os vencedores são pessoas comprometidas com a excelência. Os pais devem ensinar aos seus filhos, desde a mais tenra idade, a colocar excelência em tudo o que fazem. Pessoas dedicadas e comprometidas com a excelência são pessoas que sobressaem em relação às outras.
- Integridade de caráter – O sucesso dos nossos filhos também será determinado pela lealdade para com os companheiros, honestidade nos negócios, fidelidade nos seus compromissos e disciplina quanto aos horários. Quando sobra talento e falta caráter, o resultado final é uma vida sem credibilidade. Os pais devem ensinar o filho a trabalhar somente com a verdade. A verdade deve ser a coluna principal do caráter de uma pessoa íntegra.
- Trabalho – O trabalho dignifica o homem e consolida o seu sucesso. É na vivência do lar que a criança deve aprender a importância do trabalho e o perigo que representa a ociosidade. Gosto do pensamento que diz: “A ociosidade é o sepultamento do homem vivo”. Sem trabalho o sucesso nunca será celebrado. Observe que na história bíblica, toda vez que Deus chamou alguém para liderar um grande projeto, Ele buscou uma pessoa que estivesse ocupada. Foi assim com Moisés (Ex 3.1,2); com Davi (1 Sm 16.11); com Eliseu (1 Reis 19.19,20), com Gideão (Jz 6.11); com Pedro (Mt 4.21,22) e com muitos outros. Dormir tarde e acordar cedo é a rotina de muitos homens que alcançaram o sucesso naquilo que fazem.
Quando o filho cresce sendo dirigido por esses princípios, o resultado é uma vida de sucesso. A missão dos pais é passar essa mensagem ao filho de forma que ele internalize essas verdades que serão a base de suas conquistas. Gaste tempo com o seu filho ensinando sobre vocação, preparo, oportunidade, dedicação, integridade e trabalho.
Fonte: http://www.josuegoncalves.com.br/familiaegraca/
Bater não educa
Bater não educa. Por quê? Porque quando os pais batem é porque estão cansados, estressados, nervosos ou brigaram com alguém e não conseguem resolver a situação com os filhos de outra maneira. Então vai um tapa, ou vários. Ferem, machucam, agridem os filhos e, no fundo, também os pais. Pode mudar o comportamento? Talvez. Educa? NÃO. Como resolver? Estabeleça regras, um método de disciplina (que é ensino, não castigo!) e um incentivo para ensinar os filhos que esse comportamento está errado e que você vai ensinar o comportamento certo.
Fonte: http://www.sbt.com.br/supernanny/
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COM QUANTOS ANOS OS PAIS DEVEM COMEÇAR O PROCESSO DE DISCIPLINA DOS FILHOS?
Pr. Josué Gonçalves
Eles começaram o processo de educação e disciplina depois que as crianças nasceram, começaram tarde – erraram.
“É verdade que o processo de educação dos filhos começa 20 anos antes do nascimento deles?”
Quando educamos filhos, estamos esculpindo os nossos netos. Filhos bem treinados, netos abençoados. “Grandemente se alegrará o pai do justo, e quem gerar a um sábio nele se alegrará”. (1) Educar filhos pensando na próxima geração, nos ajuda a exercer essa tarefa com mais diligência. As marcas que você deixar nos seus filhos, serão transferidas para os netos, bisnetos, para a geração futura. Você sabia que a semelhança de José, você pode ser o redentor(a) da sua família. As falhas de caráter que encontramos na família, de Abraão até Jacó, não encontramos em José e sua família.(2) Isso significa que, a partir de você, toda a história de sua família pode ser mudada. Qual é o legado que você quer deixar para seus filhos, netos, bisnetos… sua posteridade? Tenha isso sempre em mente, educar bem os filhos, é “esculpir os netos”.
Vamos pensar um pouco sobre a “educação intra-uterina”. Muitos pais erraram por não saber, que, se começa bem à educação de um filho, quando se começa a partir da gravidez. Precisamos de algumas informações sobre o processo de gestação, que pode nos orientar facilitando na difícil tarefa de criar filhos com inteligência. Em um artigo da revista Super-Interessante n/ do mês sobre Escola Dentro do Útero, o jornalista_____ escreveu um artigo muito esclarecedor.
Aos seis meses de gestação
“Quando o bebê chega aos seis meses de gestação, tem boa parte dos sentidos de um adulto. O sistema auditivo está completo, ele já percebe diferenças de claridade, tem tato no corpo inteiro, além de paladar e olfato. Por isso, alguns acontecimentos traumáticos nessa fase podem ficar em sua memória inconsciente. ‘No final da gestação, o feto é mais esperto do que o recém-nascido’ diz a Dra.Vera Iaconeli. É que, boiando no líquido amniótico, ele consegue se mover com mais facilidade do que depois de nascer, quando seus membros lhe parecem pesados demais.
Prazer e aversão
Nessa fase, o bebê suga, chupa o dedo, mexe as pálpebras, soluça, brinca com o cordão umbilical”, enumera Maria Valeriana, da Unicamp. “Às vezes, ele também chora.” Os modernos aparelhos de ultra-som descobriram que, além de tudo isso, ele começa a sorrir quando algo o agrada e demonstra claramente quando sente aversão. Se a mãe come um quitute diferente, com um toque muito amargo, o líquido amniótico fica amargo também e a fisionomia do feto deixa claro que ele não gostou nada da receita exótica.
O ultra-som também revelou, pelo movimento ocular, que o feto sonha. ‘Ele passa 16 horas por dia dormindo e sonha durante 65% desse tempo’, diz o neurologista Rubens Reimão, especialista em distúrbios do sono. Não se sabe bem com o que ele sonha. Provavelmente, repassa o que passou durante as breves vigílias. ‘O final da gestação é a época em que se estabelece a maior quantidade de sinapses, as transmissões entre um neurônio e outro’, prossegue Reimão. ‘E, para que elas se formem, é preciso estímulo. O sonho é um momento de atividade intensa do cérebro, que favorece a criação das sinapses.'(sinapses?3) É uma etapa fundamental para a inteligência – quanto mais estímulos, melhor.
Ensino acelerado
Quer dizer então que o feto cursa uma espécie de pré-escola na barriga da mãe? Em termos, sim. ‘Já foi mostrado que o recém-nascido prefere e se acalma com músicas que ouviu durante a gestação’, diz Berenstein. ‘Acredito que a sensibilidade musical possa começar a se formar dentro do útero’.
Há histórias impressionantes, como a do maestro canadense Boris Brott, que, quando criança estranhava a facilidade com que aprendia trechos de algumas obras. Comentou isso com a mãe, que era violoncelista, e ela lhe disse que esses trechos eram exatamente aqueles que ela tocava enquanto estava grávida e não voltou a executar depois. Também é possível que a habilidade lingüística comece a ser adquirida na fase final da gestação. As mães que conversam com o feto estariam habituando-o ao ritmo e à musicalidade da língua. ‘Há relatos de crianças que passaram a gravidez em um país estrangeiro, onde a mãe falava outro idioma, e depois tinham dificuldade em aprender a língua pátria’, conta Maria Valeriana.
Ainda não se sabe o quanto se pode aprender no útero. Mas não há dúvida de que, ao sair da sua salinha escura depois de nove meses, você já nasceu sabendo ser o que é. Ao menos um pouco.
Aos seis meses.
Quase todos os sentidos funcionam nos últimos meses de gravidez, o bebê já percebe muito do que acontece ao seu redor. Alguns pesquisadores acham que ele até começa apreciar música e a se acostumar com a linguagem.
Com base nessas informações, podemos compreender quais são as conseqüências sobre o bebe quando a gravidez da mãe, não foi desenvolvida em um ambiente saudável, nutridor, abençoador. Sempre que dou palestras às mulheres grávidas, procuro mostrar a importância de elas durante todo o período de gestação, com o apoio dos maridos, criar uma atmosfera propícia dentro da relação de casal e de família, pensando na saúde emocional do bebe. Você já parou para pensar como um pai pode abençoar seu filho(a) ainda no útero da mãe, recitando textos da Bíblia como o Salmo 23.1: “O Senhor é o ‘nosso pastor’ e nada ‘nos’ faltará” e também dizendo palavras carinhosas como “você é especial para Deus e para o papai e a mamãe” enquanto acaricia a barriga dela afetuosamente?
O contrário também é verdadeiro. Muitos pais não tem noção do quanto estão prejudicando ou prejudicaram o bebe, quando na gravidez dizem palavras que geram uma psicologia de destruição da auto-imagem e estima da mãe e da criança. Por causa disso, algumas crianças já nascem com complexos, traumas e tantos outros sentimentos negativos gerados intra-uterinamente. Quando os pais sabem abençoar nutrindo as emoções dos filhos a partir da gestação, eles facilitam o processo de educação quando os mesmos saem da escola “chamada útero materno”.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. (4)
1) Provérbios 23.24
2) Gênesis cap 37 ao 51
3) sinapses
4) Provérbios 22.6
Fonte: http://familiaegraca.com.br/familiaegraca/
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Dois na Manjedoura – A história de uma criança que abre o nosso coração

E continuou: “Mas eu queria ficar com Jesus e pensei que talvez fosse um presente se eu me deitasse também na manjedoura para aquecê-lo. E perguntei: ‘Se eu aquecê-Lo, será isso um presente?’ E Jesus respondeu: ‘Se você Me aquecer, será o melhor presente que alguém poderá Me dar’. Assim, entrei na manjedoura e Jesus me disse: ‘Você pode ficar Comigo para sempre’”.
Assim que Misha terminou sua história, seus olhos estavam cheios de lágrimas, que escorriam pela sua face, e seus ombros eram sacudidos pelos soluços. Colocou as mãos no rosto e debruçou-se sobre a mesa. O pequeno órfão havia encontrado, espiritualmente, alguém que não o abandonaria, tampouco abusaria dele.
A história acima toca profundamente o nosso coração e deixa lições expressivas. A esperança, o conforto e a segurança de Misha foram encontrados numa pessoa: Jesus! O Filho de Deus, o verdadeiro presente dado à humanidade: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (João 3:16). Por isso, Jesus, e não o Papai Noel, é a razão da celebração do Natal. O pequeno órfão, ao querer aquecer Jesus, foi por Ele aquecido. Assim é conosco: quando amamos e servimos o próximo, é porque antes fomos amados por Deus, que aquece o nosso coração. |
Fonte: Edri, sócio do RC de Londrina – Norte e membro do Conselho Emérito da Brasil Rotário
Divulgação: http://www.construirnoticias.com.br
Gostaria muito que alguem podesse me ajudar pois sou conselheira e estou com muitas duvidas, não temos muito apoio.
Oi…Preciso tirar uma enorme dúvida…
Tenho 21 anos e namoro com um garoto de 15 anos…
Queria saber se isso vai me ocasionar alguma confusão…ele tem mta responsabilidade,mas nem por isso ele deixa de ter 15 anos…e agora ele quer morar junto comigo,mas a mãe dele ñ apoia…Quero saber se a gente tem q fazer a vontade da mãe dele e esperar ate ele ficar de maior….
Preciso de uma resposta urgente….